Sindroma do regresso de férias
há 895 semanas
Quem é que nunca sentiu, mesmo sem se aperceber bem da razão, um aumentar da ansiedade e alguns acessos de mau humor nos últimos dias de férias?
Eu confesso! À medida que as férias, mesmo que curtas se aproximam do fim, começo a ficar nervosamente inquieto e estranhamente nervoso, o que dificulta o gozo pleno do tempo que resta.
Foi a Pilar, uma amiga da Galiza que se divide entre Lisboa e Vigo, que me alertou para o facto de em Espanha o "sindroma pós-vacacional" ser um tema que está a merecer um grande debate. Por coincidência, li recentemente num dos nossos jornais que um soldado da GNR se suicidou no dia anterior ao que deveria regressar de férias.
Em que nível de sofrimento estaria aquela pessoa para preferir acabar com a sua existência a ter de regressar ao serviço! Que tipo de gestão de Recursos Humanos existirá numa organização em que colaboradores preferem suicidar-se a retornar ao trabalho!
E depois não digam que a a forma como as pessoas são geridas nas organizações não podem ter efeitos dramáticos.